Professores da escola Maria Gabriela Ramos de Oliveira desenvolveram no primeiro semestre de 2012 projeto com temática sobre meio ambiente. Sob o título "Meio Ambiente e Sustentabilidade no Futuro" as ações desenvolvidas por alunos e professores das disciplinas de Português, Matemática, Inglês, História, Educação Física, Artes, Filosofia, Sociologia, CFB, tiveram grande repercussão entre a comunidade escolar. As atividades foram registradas e apresentadas na culminância do projeto que envolveu a inauguração da "horta suspensa", "exposição de trabalhos, vídeos, apresentações de dança, entre outros. A atividade foi tão proveitosa que originou o tema do desfile escolar do mesmo ano. Confira o vídeo das ações!
Escola Maria Gabriela Ramos de Oliveira
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Professora do laboratório de informática desenvolve projeto com webquest
Professora da escola Maria Gabriela, lotada no laboratório de informática, no turno da tarde, desenvolve projeto com uso de webquest. Em parceria com as professoras Ivone e Dineide, professora Carlene começa a desenvolver já para a terceira avaliação projeto envolvendo o uso da ferramenta midiática denominada webquest com turmas de 8º e 9º ano. O projeto ainda é um piloto visto que ainda não havia sido desenvolvido por outros professores da escola. Com o intuito de possibilitar ao alunado a experiência de receber orientação de trabalho escolar não somente pelos meios tradicionais, pretende-se antes de tudo, envolver os alunos com um suporte que lhes é muito comum nos dias de hoje, a internet.
Interessou-se pelo assunto? Visite as páginas das webquests e veja as orientações do trabalho na íntegra:
http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_horizontal_w.php?id_actividad=18148&id_pagina=1 (para a webquest em parceria com a professora Ivone de Língua Portuguesa)
Professor Dr. visita escola Maria Gabriela para ministrar palestra sobre mineração
A escola Maria Gabriela recebeu em 17/10/2012 a visita do Prof. Dr. Taylor Odiler do IFPa convidado para falar sobre o tema do concurso de redação promovido pela Seduc, cujo tema tem como foco "a mineração e a sustentabilidade". O público alvo foi composto por alunos inscritos do ensino fundamental e médio. Em sua palestra o professor ressaltou a importância da preocupação com a preservação do meio ambiente e as consequências da exploração para o planeta Terra. O referido professor fez ainda um apanhado histórico acerca da origem da vida na Terra, assim como proporcionou aos alunos uma visão panorâmica do assunto. A ação foi uma iniciativa das professoras Aricleide e Walquíria.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
CIDADANIA NA ELEIÇÃO
Secretaria de Educação do Estado do Pará EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira |
PROFESSOR DA UFPA ORIENTA COMO ELEITORES PODEM APLICAR BEM O VOTO
No dia 7 de outubro, milhões de brasileiros irão escolher os novos vereadores e prefeitos de suas cidades. Nesta época de eleição, sempre surgem várias dúvidas, principalmente, sobre em que candidato votar. Então, como o eleitor pode se informar sobre seu candidato? O cidadão sabe quais são os deveres de um prefeito ou de um vereador? Para o professor de Ciências Políticas, Edir Veiga Siqueira, a população precisa fazer um esforço para tentar eleger os candidatos que vão melhor representá-la.
Preparação – “Os eleitores devem acompanhar os debates e atentar que esta etapa é importante, não para saber os projetos do prefeito - pois esta não é a principal atribuição dele naquele momento -, mas para entender que o essencial de um debate é o confronto de ideias. Assim, é possível comparar os projetos e propostas e conhecer as fragilidades e pontos fortes de cada candidato”, indica o cientista político.
Edir Veiga também aponta os meios de informação como instrumentos de pesquisa sobre a história de vida e política dos candidatos. Entrando no site do Tribunal Superior do Eleitoral (TSE), por exemplo, é possível saber se um candidato está sendo processado, ou recorrendo a condenações. “Esse processo de informação é o mais difícil porque demanda tempo e certa estrutura do eleitor, mas também é o mais importante, pois vai produzir um parlamento melhor e de mais representatividade”.
Quantitativo - No Pará, existem cerca de cinco milhões de eleitores e, em Belém, aproximadamente 1 milhão. Segundo o professor, a maioria não faz ideia de quais são as obrigações de um prefeito ou de um vereador.
O prefeito é o chefe do poder executivo e da administração pública. É ele quem gerencia o Estado na dimensão municipal, no dia a dia de uma sociedade. É o prefeito que, por meio dos orçamentos plurianuais, transformados na lei orçamentária anual, enfrenta as assimetrias sociais. Ele também deve diagnosticar problemas como a questão viária, a segurança, a saúde, a educação, entre outros, e produzir políticas públicas estruturantes.
Os vereadores possuem três principais funções: representar a sociedade civil, com demandas que ele transforma em projetos de lei para melhorar a saúde, a educação, o transporte etc.; fiscalizar o executivo na aplicação correta dos recursos públicos e, por fim, ser um síndico da comunidade que ele representa, para que problemas graves da sociedade sejam transformados em preocupações do governo.
Sistema eleitoral – Edir Veiga Siqueira afirma que muito ainda precisa ser feito em relação ao sistema eleitoral, e a principal mudança necessária é a limitação do número de candidatos. “Para as 35 vagas a serem preenchidas na Câmara Municipal de Belém, existem quase 800 candidatos. É impossível o eleitor se lembrar de centenas de candidatos. Esse número exacerbado dificulta até mesmo que o indivíduo lembre em quem votou. Pesquisas apontam que, num período de dois anos, os eleitores já esqueceram em quem votaram nas últimas eleições. Se tivéssemos um sistema que racionalizasse as informações, seria mais fácil se informar sobre eles”, explica.
O eleitor precisa ter um voto consciente e saber que aquele candidato vai representá-lo pelos próximos quatro anos. Veiga lembra aos eleitores que, em casos de crimes eleitorais de qualquer tipo, devem acionar os órgãos competentes. Tanto o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) quanto o TSE e até mesmo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estão prontos para receber qualquer tipo de denúncia ou reclamação por parte dos eleitores sobre os candidatos.
Yuri Coelho – Assessoria de Comunicação da UFPA
QUESTÃO RACIAL E UNIVERSIDADE
Secretaria de Educação do Estado do Pará EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira |
AÇÕES
AFIRMATIVAS PARA NEGROS NO BRASIL:
AS COTAS
RACIAIS DE ACESSO ÀS UNIVERSIDADES PÚBLICAS NO BRASIL
Profº Antônio Márcio Paiva
Em 13 de maio de 1888, a princesa
Isabel, na ausência do pai, D. Pedro II, e pressionada pelos setores
abolicionistas assinou a Lei Áurea, libertando os escravos no Brasil. No
entanto, vale salientar que a lei áurea não extinguiu a escravidão no Brasil. O
que ela fez foi tornar livres os escravos por um período de cem anos. Decorrido
esse prazo, e somente no governo do presidente José Sarney, esta lei foi
revogada e a escravidão declarada extinta definitivamente.
A redação “cautelosa” do texto
legal demonstra a clara preocupação em aplacar os donos de escravos para que
continuassem a apoiar o império vacilante, uma vez que esse grupo constituiu a
base política do Segundo Reinado.
O governo procurava não
descontentar a maioria dos proprietários. Dessa forma, os debates acerca da
transição para o trabalho livre e as ações governamentais gravitavam em torno
do quanto de indenização seria paga a esses proprietários.
Assim, se omitia dos debates os
principais sujeitos atingidos pela escravidão no Brasil: os próprios escravos.
Que no período pós-abolição foram “largados” à própria sorte pelo governo.
Não que não houvesse vozes
favoráveis à integração plena dos ex-cativos à sociedade brasileira. Pois havia
aqueles que criticavam fortemente as leis governamentais, como o deputado
Joaquim Nabuco, um dos principais líderes do movimento abolicionista. Para ele,
era urgente implementar um projeto que não só trouxesse a liberdade para os
cativos como também permitisse integrá-los como cidadãos a sociedade.
No entanto, não foi isso que se
viu. Após a abolição, a vida dos negros não sofreu muitas alterações, uma vez
que não houve uma preocupação de integrá-los à sociedade. Alguns conseguiram
empregos precários nas regiões rurais ou então se dirigiram às cidades,
formando uma mão de obra marginalizada. Como o mercado de trabalho nas cidades
não conseguiu absorver todo o contingente foi grande o número de desempregados
e subempregados. Todos considerados, na época, preguiçosos, malandros e vadios
pela parcela “branca” da sociedade. Esses juízos de valor que de certa forma
persistem, numa evidência de que o preconceito é continuamente alimentado por
uma situação de inferioridade social. A esse respeito escreve Florestan
Fernandes:
“Como não se manifestou nenhuma
impulsão coletiva que induzisse os brancos a discernir a necessidade, a
legitimidade e a urgência de reparações sociais para proteger o negro (como
pessoa e como grupo) nessa fase de transição, viver na cidade pressupunha, para
ele, condenar-se a uma existência ambígüa e marginal.” (FERNANDES, 1978: 20).
Segundo Florestan, para os negros
e os mulatos apenas duas portas se abriam, pois...
“vedado o caminho da
classificação econômica e social pela proletarização, restava-lhes aceitar a
incorporação gradual à escória do operariado urbano em crescimento ou abater-se
penosamente, procurando no ócio dissimulado, na vagabundagem sistemática ou na
criminalidade fortuita, meios para salvar as aparências e a dignidade de homem
livre” (FERNANDES, 1978: 20).
Portanto, pela interpretação de
Florestan, a inexistência de um plano de incorporação do negro, elaborado pela
sociedade que o libertou, com estratégias de aceitação social dos mesmos, foi
fator importante que contribuiu para sua marginalidade social.
Dessa forma, fica claro que, o
negro sofreu uma desvantagem histórica na sociedade brasileira. Primeiramente
com a escravidão, e, posteriormente, mesmo com o fim da escravidão no Brasil,
gerações inteiras foram colocadas à margem da sociedade. “As senzalas cederam
lugar as favelas”.
Hoje, a herança da escravidão
africana é visível. Entre 40% e 60% da população brasileira possui ascendência
africana. Essa proporção de afrodescendentes transforma o Brasil no segundo
país negro do mundo, superado somente pela Nigéria, por sua vez o mais populoso
país africano.
Todos os indicadores sociais
ilustram números que enquadram o Brasil como um país com uma segregação racial
não declarada.
De acordo com o Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), de 53 milhões de brasileiros que vivem
abaixo da linha da pobreza, 63% são negros. De 22 milhões de brasileiros que
vivem abaixo da linha de pobreza, 70% são negros.
Em 1995, a expectativa de vida de
um brasileiro, segundo o IBGE, era de 64 anos de idade para homens e 70 anos
para as mulheres. No entanto, a pesquisadora Maria Inês Barbosa, da
Universidade de São Paulo, constatou que, na cidade de São Paulo, os negros não
chegam a atingir essa idade. Segundo ela, 63% dos homens negros e 40% das
mulheres negras morrem antes de completar 50 anos.
No que se refere à área da
educação a situação não é menos caótica. Do total dos universitários, 97% são
brancos, sobre 2% de negros e 1% de descendentes orientais. De acordo com
estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 1999,
a taxa de analfabetismo é três vezes maior entre negros.
Nesse quadro é que se insere a política
de cotas, como uma medida compensatória, que objetiva reverter esse quadro de
injustiça e desigualdades raciais, a fim de se corrigir os efeitos presentes da
discriminação praticada no passado.
Mas, ao contrário do que possa
parecer, tais ações afirmativas não são concebidas gratuitamente pelo
“governo”, não se constituem em uma benesse do Estado. São conquistadas pelos
movimentos sociais engajados nas lutas por seus direitos.
As ações afirmativas também não
são nenhuma novidade em nosso país. A primeira aprovação de uma lei de cotas
remonta a 1931, no governo Getúlio Vargas, ainda hoje presente na Consolidação
das Leis do Trabalho (CLT). Num passado mais recente, na vigência da
Constituição de 1988, introduziram-se cotas para portadores de deficiência,
para a mulher, para empresas de capital nacional. Todas essas ações afirmativas
não geraram polêmica, no entanto, quando às ações afirmativas são aplicadas
para beneficiar a população negra, observa-se com frequência criticas.
Tal reação contrária ao programa
de cotas para negros na universidade comprova de certa forma a existência de um
racismo cordial no Brasil. Pois, enquanto a parcela negra da população
mantinha-se “em seu lugar”, tudo estava bem. Agora com a visibilidade gerada
pelo debate a respeito das cotas, a questão do racismo veio à tona. Ainda que o
programa de cotas venha contribuir com conflitos nas relações raciais de forma
declarada, isso pode significar o primeiro passo para a sua superação
definitiva, pois só é possível superar um problema depois de identificá-lo. No
caso brasileiro a visibilidade dada ao problema do racismo é fundamental, uma
vez que, na sociedade brasileira o racismo é dissimulado, mascarado, velado,
porém eficiente. É a “suposta” democracia racial. Como se pode constatar no
fato de que o progresso educacional de um negro brasileiro é inferior ao do
negro sul-africano da época do apartheid e dos negros nos Estados Unidos da
época da segregação racial.
A legislação brasileira já
reconhece a importância das ações afirmativas enquanto passo inicial para a
incorporação plena do cidadão negro a sociedade. A lei nº 12.288, de 20 de
julho de 2010, por exemplo, questiona e refuta a democracia racial, por conseguinte
reconhece a dominação social que existe no Brasil, na medida em que reintera o
papel do Estado, como mecanismo capaz de intervir e arbitrar favoravelmente em
prol das garantias das oportunidades.
BIBLIOGRAFIA
DOMINGUES, Petrônio. Ações afirmativas para negros no
Brasil: o início de uma
reparação histórica. In: Revista Brasileira de Educação. Maio/Jun/Jul/Ago,
2005.
FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade
de classes. São Paulo: Ática,
1978,
Vol. I e II. Jornal da USP, (1998). São Paulo, 5 a 11 out., p.7.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
UNIFORME ESCOLAR DE 2013 - NOVA COR?
terça-feira, 11 de setembro de 2012
QUESTÃO DO RACISMO NA LITERATURA
Secretaria de Educação do Estado do Pará EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira |
Supremo
faz audiência para discutir polêmica
sobre racismo na obra de Monteiro Lobato
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai realizar
nesta terça-feira (11) uma audiência de conciliação para discutir a adoção de
livros de Monteiro Lobato pela rede pública de ensino. O caso chegou ao STF por
meio de um mandado de segurança apresentado pelo Instituto de Advocacia Racial
(Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto. Ambos
afirmam que a obra de Monteiro Lobato tem “elementos racistas”.
Em nota, o minsitro Luiz Fux, que irá presidir a
audiência, afirma que se trata de "relevante conflito em torno de
preceitos constitucionais, no caso, a liberdade de expressão e a vedação ao
racismo".
Em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE)
determinou que a obra Caçadas de Pedrinho não fosse mais distribuída às escolas
públicas por considerar que ela apresentava conteúdo racista. O conselho
apresentava trechos da obra para justificar o veto à obra: “Tia Nastácia,
esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de
carvão.”
Em seguida, o Ministério da Educação (MEC)
recomendou que o CNE reconsiderasse a determinação. O conselho decidiu então
anular o veto e indicar que as próximas edições do livro viessem acompanhadas
de uma nota técnica que instruísse o professor a contextualizar a obra ao
momento histórico em que ela foi escrita.
Com o mandado de segurança, o Iara pretende
anular a última decisão do CNE. Eles pedem ainda a “imediata formação e
capacitação de educadores” para que a obra seja utilizada “de forma adequada na
educação básica”. No mandado de segurança, eles afirmam que o livro Caçadas de
Pedrinho é utilizado como “paradigma” e que essas regras devem nortear a
aquisição, pela rede pública de ensino, de qualquer livro literário ou didático
que contenham “qualquer forma de expressão de racismo cultural, institucional e
individual”.
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/supremo-faz-audi%C3%AAncia-discutir-pol%C3%AAmica-racismo-obra-monteiro-lobato.html Acesso em: 11 de setembro de 2012.
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