quarta-feira, 27 de maio de 2009

FLORESTA PROTEGIDA, CIDADÃO DESAMPARADO

É fato que o aquecimento global será a grande preocupação da humanidade nos próximos vinte anos e é público e notório que esse é um problema provocado pelo próprio ser humano e que só ele poderá contribuir para amenizar. Nos últimos tempos o governo brasileiro parece demonstrar relativa preocupação com a questão através dos empreendimentos às ações sustentáveis como o reflorestamento de florestas nativas e preservação de ocossistemas, mas um efeito grave que hoje está estampado na mídia e nos lares de muitos brasileiros é a falta de políticas que beneficiem a população pobre que mais sofre com as enchentes e chuvas fortes e com o desemprego. Proteger a floresta do desmatamento é um dever de todos, mas oferecer condições de sobrevivência àqueles que dependiam de uma árvore cortada para ter o pão de cada dia é certamente dever e obrigação do governo.
Cenas como a que está sendo veiculada na mídia ocorrida em Nova Esperança do Piriá não podem continuar acontecendo num Estado farto como o Pará. As pessoas pobres precisam ter seus direitos garantidos, já que não optaram por desmatar ou preservar. O que se deve instaurar nas áreas mais atingidas são propostas de sustentabilidade que realmente beneficiem a população e ainda se mantenha a floresta intocável, se é que isso ainda é possível.

(Aricleide Tavares)

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