quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Escola Maria Gabriela desenvolve projeto sobre meio ambiente e envolve alunos em ações multidisciplinares

.
Professores da escola Maria Gabriela Ramos de Oliveira desenvolveram no primeiro semestre de 2012 projeto com temática sobre meio ambiente. Sob o título "Meio Ambiente e Sustentabilidade no Futuro"  as ações desenvolvidas por alunos e professores das disciplinas de Português, Matemática, Inglês, História, Educação Física, Artes, Filosofia, Sociologia, CFB, tiveram grande repercussão entre a comunidade escolar. As atividades foram registradas e apresentadas na culminância do projeto que envolveu a inauguração da "horta suspensa", "exposição de trabalhos, vídeos, apresentações de dança, entre outros. A atividade foi tão proveitosa que originou o tema do desfile escolar do mesmo ano. Confira o vídeo das ações!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Professora do laboratório de informática desenvolve projeto com webquest

Professora da escola Maria Gabriela, lotada no laboratório de informática, no turno da tarde, desenvolve projeto com uso de webquest. Em parceria com as professoras Ivone e Dineide, professora Carlene começa a desenvolver já para a terceira avaliação projeto envolvendo o uso da ferramenta midiática denominada webquest com turmas de 8º e 9º ano. O projeto ainda é um piloto visto que ainda não havia sido desenvolvido por outros professores da escola. Com o intuito de possibilitar ao alunado a experiência de receber orientação de trabalho escolar não somente pelos meios tradicionais, pretende-se antes de tudo, envolver os alunos com um suporte que lhes é muito comum nos dias de hoje, a internet.

Interessou-se pelo assunto? Visite as páginas das webquests e veja as orientações do trabalho na íntegra:

http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_horizontal_w.php?id_actividad=18148&id_pagina=1 (para a webquest em parceria com a professora Ivone de Língua Portuguesa)



Professor Dr. visita escola Maria Gabriela para ministrar palestra sobre mineração

A escola Maria Gabriela recebeu em 17/10/2012 a visita do Prof. Dr. Taylor Odiler do IFPa convidado para falar sobre o tema do concurso de redação promovido pela Seduc, cujo tema tem como foco "a mineração e a sustentabilidade". O público alvo foi composto por alunos inscritos do ensino fundamental e médio. Em sua palestra o professor ressaltou a importância da preocupação com a preservação do meio ambiente e as consequências da exploração para o planeta Terra. O referido professor fez ainda um apanhado histórico acerca da origem da vida na Terra, assim como proporcionou aos alunos uma visão panorâmica do assunto. A ação foi uma iniciativa das professoras Aricleide e Walquíria.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

CIDADANIA NA ELEIÇÃO


Secretaria de Educação do Estado do Pará
EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira




PROFESSOR DA UFPA ORIENTA COMO ELEITORES PODEM APLICAR BEM O VOTO

No dia 7 de outubro, milhões de brasileiros irão escolher os novos vereadores e prefeitos de suas cidades. Nesta época de eleição, sempre surgem várias dúvidas, principalmente, sobre em que candidato votar. Então, como o eleitor pode se informar sobre seu candidato? O cidadão sabe quais são os deveres de um prefeito ou de um vereador? Para o professor de Ciências Políticas, Edir Veiga Siqueira, a população precisa fazer um esforço para tentar eleger os candidatos que vão melhor representá-la.
Preparação – “Os eleitores devem acompanhar os debates e atentar que esta etapa é importante, não para saber os projetos do prefeito - pois esta não é a principal atribuição dele naquele momento -, mas para entender que o essencial de um debate é o confronto de ideias. Assim, é possível comparar os projetos e propostas e conhecer as fragilidades e pontos fortes de cada candidato”, indica o cientista político.
Edir Veiga também aponta os meios de informação como instrumentos de pesquisa sobre a história de vida e política dos candidatos. Entrando no site do Tribunal Superior do Eleitoral (TSE), por exemplo, é possível saber se um candidato está sendo processado, ou recorrendo a condenações. “Esse processo de informação é o mais difícil porque demanda tempo e certa estrutura do eleitor, mas também é o mais importante, pois vai produzir um parlamento melhor e de mais representatividade”.
Quantitativo - No Pará, existem cerca de cinco milhões de eleitores e, em Belém, aproximadamente 1 milhão. Segundo o professor, a maioria não faz ideia de quais são as obrigações de um prefeito ou de um vereador.
O prefeito é o chefe do poder executivo e da administração pública. É ele quem gerencia o Estado na dimensão municipal, no dia a dia de uma sociedade. É o prefeito que, por meio dos orçamentos plurianuais, transformados na lei orçamentária anual, enfrenta as assimetrias sociais. Ele também deve diagnosticar problemas como a questão viária, a segurança, a saúde, a educação, entre outros, e  produzir políticas públicas estruturantes.
Os vereadores possuem três principais funções: representar a sociedade civil, com demandas que ele transforma em projetos de lei para melhorar a saúde, a educação, o transporte etc.; fiscalizar o executivo na aplicação correta dos recursos públicos e, por fim, ser um síndico da comunidade que ele representa, para que problemas graves da sociedade sejam transformados em preocupações do governo.
Sistema eleitoral – Edir Veiga Siqueira afirma que muito ainda precisa ser feito em relação ao sistema eleitoral, e a principal mudança necessária é a limitação do número de candidatos. “Para as 35 vagas a serem preenchidas na Câmara Municipal de Belém, existem quase 800 candidatos. É impossível o eleitor se lembrar de centenas de candidatos. Esse número exacerbado dificulta até mesmo que o indivíduo lembre em quem votou. Pesquisas apontam que, num período de dois anos, os eleitores já esqueceram em quem votaram nas últimas eleições. Se tivéssemos um sistema que racionalizasse as informações, seria mais fácil se informar sobre eles”, explica.
O eleitor precisa ter um voto consciente e saber que aquele candidato vai representá-lo pelos próximos quatro anos. Veiga lembra aos eleitores que, em casos de crimes eleitorais de qualquer tipo, devem acionar os órgãos competentes. Tanto o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) quanto o TSE e até mesmo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estão prontos para receber qualquer tipo de denúncia ou reclamação por parte dos eleitores sobre os candidatos.
Yuri Coelho – Assessoria de Comunicação da UFPA
Fontehttp://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=6641 Acesso em: 02 de Outubro de 2012.

QUESTÃO RACIAL E UNIVERSIDADE


Secretaria de Educação do Estado do Pará
EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira




AÇÕES AFIRMATIVAS PARA NEGROS NO BRASIL:
AS COTAS RACIAIS DE ACESSO ÀS UNIVERSIDADES PÚBLICAS NO BRASIL

Profº Antônio Márcio Paiva

Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel, na ausência do pai, D. Pedro II, e pressionada pelos setores abolicionistas assinou a Lei Áurea, libertando os escravos no Brasil. No entanto, vale salientar que a lei áurea não extinguiu a escravidão no Brasil. O que ela fez foi tornar livres os escravos por um período de cem anos. Decorrido esse prazo, e somente no governo do presidente José Sarney, esta lei foi revogada e a escravidão declarada extinta definitivamente.
A redação “cautelosa” do texto legal demonstra a clara preocupação em aplacar os donos de escravos para que continuassem a apoiar o império vacilante, uma vez que esse grupo constituiu a base política do Segundo Reinado.
O governo procurava não descontentar a maioria dos proprietários. Dessa forma, os debates acerca da transição para o trabalho livre e as ações governamentais gravitavam em torno do quanto de indenização seria paga a esses proprietários.
Assim, se omitia dos debates os principais sujeitos atingidos pela escravidão no Brasil: os próprios escravos. Que no período pós-abolição foram “largados” à própria sorte pelo governo.
Não que não houvesse vozes favoráveis à integração plena dos ex-cativos à sociedade brasileira. Pois havia aqueles que criticavam fortemente as leis governamentais, como o deputado Joaquim Nabuco, um dos principais líderes do movimento abolicionista. Para ele, era urgente implementar um projeto que não só trouxesse a liberdade para os cativos como também permitisse integrá-los como cidadãos a sociedade.
No entanto, não foi isso que se viu. Após a abolição, a vida dos negros não sofreu muitas alterações, uma vez que não houve uma preocupação de integrá-los à sociedade. Alguns conseguiram empregos precários nas regiões rurais ou então se dirigiram às cidades, formando uma mão de obra marginalizada. Como o mercado de trabalho nas cidades não conseguiu absorver todo o contingente foi grande o número de desempregados e subempregados. Todos considerados, na época, preguiçosos, malandros e vadios pela parcela “branca” da sociedade. Esses juízos de valor que de certa forma persistem, numa evidência de que o preconceito é continuamente alimentado por uma situação de inferioridade social. A esse respeito escreve Florestan Fernandes:
“Como não se manifestou nenhuma impulsão coletiva que induzisse os brancos a discernir a necessidade, a legitimidade e a urgência de reparações sociais para proteger o negro (como pessoa e como grupo) nessa fase de transição, viver na cidade pressupunha, para ele, condenar-se a uma existência ambígüa e marginal.” (FERNANDES, 1978: 20).
Segundo Florestan, para os negros e os mulatos apenas duas portas se abriam, pois... 
“vedado o caminho da classificação econômica e social pela proletarização, restava-lhes aceitar a incorporação gradual à escória do operariado urbano em crescimento ou abater-se penosamente, procurando no ócio dissimulado, na vagabundagem sistemática ou na criminalidade fortuita, meios para salvar as aparências e a dignidade de homem livre” (FERNANDES, 1978: 20).
Portanto, pela interpretação de Florestan, a inexistência de um plano de incorporação do negro, elaborado pela sociedade que o libertou, com estratégias de aceitação social dos mesmos, foi fator importante que contribuiu para sua marginalidade social.
Dessa forma, fica claro que, o negro sofreu uma desvantagem histórica na sociedade brasileira. Primeiramente com a escravidão, e, posteriormente, mesmo com o fim da escravidão no Brasil, gerações inteiras foram colocadas à margem da sociedade. “As senzalas cederam lugar as favelas”.
Hoje, a herança da escravidão africana é visível. Entre 40% e 60% da população brasileira possui ascendência africana. Essa proporção de afrodescendentes transforma o Brasil no segundo país negro do mundo, superado somente pela Nigéria, por sua vez o mais populoso país africano.
Todos os indicadores sociais ilustram números que enquadram o Brasil como um país com uma segregação racial não declarada.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), de 53 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, 63% são negros. De 22 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza, 70% são negros.
Em 1995, a expectativa de vida de um brasileiro, segundo o IBGE, era de 64 anos de idade para homens e 70 anos para as mulheres. No entanto, a pesquisadora Maria Inês Barbosa, da Universidade de São Paulo, constatou que, na cidade de São Paulo, os negros não chegam a atingir essa idade. Segundo ela, 63% dos homens negros e 40% das mulheres negras morrem antes de completar 50 anos.
No que se refere à área da educação a situação não é menos caótica. Do total dos universitários, 97% são brancos, sobre 2% de negros e 1% de descendentes orientais. De acordo com estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 1999, a taxa de analfabetismo é três vezes maior entre negros.
Nesse quadro é que se insere a política de cotas, como uma medida compensatória, que objetiva reverter esse quadro de injustiça e desigualdades raciais, a fim de se corrigir os efeitos presentes da discriminação praticada no passado.
Mas, ao contrário do que possa parecer, tais ações afirmativas não são concebidas gratuitamente pelo “governo”, não se constituem em uma benesse do Estado. São conquistadas pelos movimentos sociais engajados nas lutas por seus direitos.
As ações afirmativas também não são nenhuma novidade em nosso país. A primeira aprovação de uma lei de cotas remonta a 1931, no governo Getúlio Vargas, ainda hoje presente na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Num passado mais recente, na vigência da Constituição de 1988, introduziram-se cotas para portadores de deficiência, para a mulher, para empresas de capital nacional. Todas essas ações afirmativas não geraram polêmica, no entanto, quando às ações afirmativas são aplicadas para beneficiar a população negra, observa-se com frequência criticas.
Tal reação contrária ao programa de cotas para negros na universidade comprova de certa forma a existência de um racismo cordial no Brasil. Pois, enquanto a parcela negra da população mantinha-se “em seu lugar”, tudo estava bem. Agora com a visibilidade gerada pelo debate a respeito das cotas, a questão do racismo veio à tona. Ainda que o programa de cotas venha contribuir com conflitos nas relações raciais de forma declarada, isso pode significar o primeiro passo para a sua superação definitiva, pois só é possível superar um problema depois de identificá-lo. No caso brasileiro a visibilidade dada ao problema do racismo é fundamental, uma vez que, na sociedade brasileira o racismo é dissimulado, mascarado, velado, porém eficiente. É a “suposta” democracia racial. Como se pode constatar no fato de que o progresso educacional de um negro brasileiro é inferior ao do negro sul-africano da época do apartheid e dos negros nos Estados Unidos da época da segregação racial.
A legislação brasileira já reconhece a importância das ações afirmativas enquanto passo inicial para a incorporação plena do cidadão negro a sociedade. A lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010, por exemplo, questiona e refuta a democracia racial, por conseguinte reconhece a dominação social que existe no Brasil, na medida em que reintera o papel do Estado, como mecanismo capaz de intervir e arbitrar favoravelmente em prol das garantias das oportunidades.

BIBLIOGRAFIA
DOMINGUES, Petrônio. Ações afirmativas para negros no Brasil: o início de uma reparação histórica. In: Revista Brasileira de Educação. Maio/Jun/Jul/Ago, 2005.
FERNANDES, F. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática,
1978, Vol. I e II. Jornal da USP, (1998). São Paulo, 5 a 11 out., p.7.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

UNIFORME ESCOLAR DE 2013 - NOVA COR?


Secretaria de Educação do Estado do Pará
EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira




PREZADO(A) ALUNO(A),

QUAL A COR DO SEU UNIFORME
PARA O ANO DE 2013?


AZUL? BRANCA? PRETA?...




VOTE!


terça-feira, 11 de setembro de 2012

QUESTÃO DO RACISMO NA LITERATURA


Secretaria de Educação do Estado do Pará
EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira


Supremo faz audiência para discutir polêmica
 sobre racismo na obra de Monteiro Lobato


O Supremo Tribunal Federal (STF) vai realizar nesta terça-feira (11) uma audiência de conciliação para discutir a adoção de livros de Monteiro Lobato pela rede pública de ensino. O caso chegou ao STF por meio de um mandado de segurança apresentado pelo Instituto de Advocacia Racial (Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto. Ambos afirmam que a obra de Monteiro Lobato tem “elementos racistas”.


Em nota, o minsitro Luiz Fux, que irá presidir a audiência, afirma que se trata de "relevante conflito em torno de preceitos constitucionais, no caso, a liberdade de expressão e a vedação ao racismo".


Em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) determinou que a obra Caçadas de Pedrinho não fosse mais distribuída às escolas públicas por considerar que ela apresentava conteúdo racista. O conselho apresentava trechos da obra para justificar o veto à obra: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão.”

Em seguida, o Ministério da Educação (MEC) recomendou que o CNE reconsiderasse a determinação. O conselho decidiu então anular o veto e indicar que as próximas edições do livro viessem acompanhadas de uma nota técnica que instruísse o professor a contextualizar a obra ao momento histórico em que ela foi escrita.

Com o mandado de segurança, o Iara pretende anular a última decisão do CNE. Eles pedem ainda a “imediata formação e capacitação de educadores” para que a obra seja utilizada “de forma adequada na educação básica”. No mandado de segurança, eles afirmam que o livro Caçadas de Pedrinho é utilizado como “paradigma” e que essas regras devem nortear a aquisição, pela rede pública de ensino, de qualquer livro literário ou didático que contenham “qualquer forma de expressão de racismo cultural, institucional e individual”.



Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/supremo-faz-audi%C3%AAncia-discutir-pol%C3%AAmica-racismo-obra-monteiro-lobato.html Acesso em: 11 de setembro de 2012.



CONSELHO ESCOLAR



GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
EEEFM MARIA GABRIELA RAMOS DE OLIVEIRA
CONSELHO ESCOLAR



EDITAL DE CONVOCAÇÃO
Nos termos da Lei Complementar n° 06, de 27/02/91, convoco os MEMBROS EFETIVOS E SUPLENTES do Conselho Escolar a participarem da reunião, que se realizará no dia 12/09/2012, às 18:30 horas no Laboratório de Informática.
                                                                     
        Belém, 11 de Setembro de 2012.



Antonio Márcio Brasil Felix Paiva
Coordenador


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

EVASÃO ESCOLAR NA EJA


Secretaria de Educação do Estado do Pará
EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira


NADA DE NOVO NO FRONT ESCOLAR


Em seu romance "Nada de Novo no Front", o alemão Erich Maria Remarque traz como pano de fundo de sua trama a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). O personagem principal é "Paul Bäumer", um jovem soldado raso a quem o autor empresta a função de porta-voz de uma crítica social, que durante o contexto da guerra denunciava não apenas os horrores dos conflitos, mas a estupidez das sociedades europeias (particularmente de sua pátria, a Alemanha), que insistiam em adiar o fim da guerra, haja vista que o resultado catastrófico (a morte de mais de oito milhões e meio de soldados – sem computar os civis) já se podia antever pelo nível de destrutibilidade absurdamente elevado que representaram as primeiras refregas soldadescas no front.

Num dado momento da narrativa, o protagonista Paul Bäumer reflete sobre como sua geração foi arregimentada para as frentes de batalha, onde, no primeiro entrevero com o inimigo, viu-se amadurecida a ponto de abandonar a sensaborona promessa iluminista apregoada pelos professores colegiais. Diz-nos, a propósito:

Os professores deveriam ter sido para nós os intermediários, os guias para o mundo da maturidade, para o mundo do trabalho, do dever, da cultura e do progresso, e para o futuro [...] Mas o primeiro morto que vimos [no front] destruiu esta convicção. Tivemos que reconhecer que a nossa geração era mais honesta do que a deles; só nos venciam no palavrório e na habilidade. O primeiro bombardeio nos mostrou nosso erro, e debaixo dele ruiu toda a concepção de mundo que nos tinham ensinado (REMARQUE, 1981, p. 16).

Sem ser indiferente aos percalços da escola, Erich M. Remarque denunciou-lhe o papel alienante, pois mesmo em uma Alemanha prestes a sujeitar suas hostes juvenis à carnificina da guerra, os professores teimavam em lhes ensinar coisas tão distantes da realidade mais imediata, que não demoravam a cair em completo descrédito. Bastaram os primeiros zunidos ensurdecedores caírem do céu, ultimando em estrondosa materialidade vista, por todo o front, na forma de crateras, enormes crateras em cujo seio irrompiam corpos crestados das primeiras vítimas reais da ilusão colegial. Bastou o contato ruidoso com a realidade da guerra, bem distante das formulações filosóficas, para que a maioria dos soldados alemães despertasse de seu sonho juvenil.

Num contexto belicoso dessa magnitude ou mesmo durante os longos anos que o precederam, a escola deveria atender às necessidades prementes da sociedade de então, insuflando, como era o caso da Alemanha, no espírito de uma geração inteira de jovens soldados a coragem e o altruísmo pátrio. Permita-nos lembrar que essa alienação escolar tratada na obra de Remarque não é algo estranho nos dias de hoje. Mesmo que vivamos fora do contexto real da guerra, as dificuldades cotidianas não deixam de ter certa conotação. Os fronts de hoje não são bem as planícies francesas e alemães que se tornaram palcos de matança naquele início de século. Apesar de o entorno da escola pública não se parecer com Verdun, as trincheiras estão por todo lado e à vista de quem se digne a olhar também para além de páginas de um regimento escolar ou de volumosos livros didáticos.

É por essa razão que "Nada de Novo no Front" nos antecipa, talvez, uma lição, a qual, se realmente fôssemos levá-la a sério, evitar-nos-ia o constrangimento, que tanto nos fere o orgulho professoral, de sermos também responsáveis pelo distanciamento escolar da vida cultural e social dos alunos. Portanto, independentemente de o contexto histórico ser belicoso ou não, a lição que poderíamos extrair dessa obra é a de que a escola deveria preparar os indivíduos para o “pior”, sem lhes esgotar, contudo, a esperança de viver em um mundo melhor; dotando-lhes de um certo espírito austero, ou melhor, de condições morais e intelectuais (culturais) favoráveis às exigências do mundo do trabalho e da vida pública sob as mais diversas circunstâncias.

O distanciamento da realidade social e cultural extramuro – esta bem mais pertinente à vida dos alunos – é o que, de certo modo, inviabiliza a escola pública nos dias hodiernos. Senão, vejamos a situação dos alunos do turno da noite, em especial dos que cursam séries relativas à Educação de Jovens e Adultos - EJA. A cada início de ano letivo muitos ex-alunos retornam à escola. As razões desse retorno (mais ou menos demorado) são inúmeras, indo além do que possamos, juntos, conjecturar. Uma prova disso são os corredores imersos no burburinho; vistos repletos de gente apressada, parte da qual vinda do trabalho, para não perder o início das aulas. Nas salas, a assistência profusa de alunos é envolvente e contagiante; os menos convictos logo se inebriam de esperança e já não sabemos quem realmente apresenta espírito resoluto ante o prenúncio das batalhas acadêmicas.

Muitos estão prontos para assumirem seus postos. Caderno e caneta à mão, ansiosos por enfrentar quem quer que seja o "inimigo" - o cansaço, as atribulações do meio urbano, o longo período afastado dos "bancos" escolares etc. A formação nos fronts é apenas uma questão de tempo. Logo chegará a primeira avaliação bimestral. Mas, enquanto essa batalha não se entremostra no horizonte mais próximo, ocupam-se, os alunos, apenas com seus sonhos, alguns dos quais projetos altaneiros que chegam às raias fanfarronescas. Daí, talvez, o burburinho febricitante a que nos referimos acima tomando os corredores antes e depois das aulas.

O retorno massivo de alunos faz-nos lembrar, de passagem, da parábola do filho pródigo, mas, ao contrário do desfecho bíblico, parte daqueles que retornaram à escola logo irá evadir; desertar do front da primeira batalha real da vida escolar. Seja um cálculo, uma redação de quinze linhas, uma leitura dirigida, um seminário, sejam razões extraescolares (trabalho, família etc.), muitos capitulam seus sonhos sob as primeiras "rajadas de metralhadoras da artilharia inimiga".

Estamos no início do segundo bimestre, mas já é visível a ausência de muitos alunos. Há muitas cadeiras vazias, inclusive. Nos corredores, míngua aquele fluxo vivaz de apresto letivo. O silêncio e a quietude no ambiente escolar são os cansados arautos que, em todo meado de ano letivo, costumam-nos alertar: muitos abandonaram o caminho, cujos primeiros passos mal haviam sido dados.

Se não há nada de novo no front escolar, resta-nos antecipar às investidas "inimigas". Uma das "armas" contra o aumento da evasão escolar é desenvolver estratégias que ensejem a (re)integração do aluno à comunidade escolar, para que ele ressignifique sua vida pelo concurso de valores, crenças e práticas sociais positivos desenvolvidos também no contexto escolar. Mas, para reintegrá-lo, é preciso conhecê-lo; é preciso saber quais são suas aspirações, inclinações culturais, dotes intelectuais, industriais etc. Sem tais informações, a escola continuará a assistir ao fenômeno da evasão escolar, esse inimigo conhecido de todos nós, ameaçar de morte os sonhos de sucesso dos alunos, dos professores e de toda a comunidade escolar, que permanecerá perdida em alguma trincheira no front da vida sem muito do que se orgulhar.


André Pureza
Diretor


REFERÊNCIA

REMARQUE, Erich M. Nada de novo no front. São Paulo (SP): Abril Cultural, 1981.




GRÊMIO ESTUDANTIL - Legislação


Secretaria de Educação do Estado do Pará
EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira



LEGISLAÇÃO FEDERAL
GRÊMIO ESTUDANTIL


                           Obs.: documento disponível em http://www.uje.com.br








GRÊMIO ESTUDANTIL - Dicas



Secretaria de Educação do Estado do Pará
EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira


DICAS PARA A FORMAÇÃO
 DO GRÊMIO ESTUDANTIL






Obs.: informações disponíveis em http://www.uje.com.br



GRÊMIO ESTUDANTIL - Modelo de Estatuto


Secretaria de Educação do Estado do Pará
EE Maria Gabriela Ramos de Oliveira



MODELO DE ESTATUTO DO GRÊMIO 
ESTUDANTIL EE MARIA GABRIELA





Estatuto do GRÊMIO ESTUDANTIL ________________________________

Capítulo I
Da denominação, Sede, fins e duração

Art.1º - O Grêmio Estudantil_____________________ da Escola
EE “Maria Gabriela Ramos de Oliveira” funcionará no referido estabelecimento de ensino com duração ilimitada.

Parágrafo único - as atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presente estatuto, aprovado na Assembléia Geral convocada para esse devido fim.

Art.2º - O Grêmio tem por objetivos:
1º - Congregar o corpo discente da referida escola;
2º - Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;
3º - Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de lazer, bem como bailes, e excursões de seus membros;
4º - Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos, no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento;
5º - realizar intercâmbio, parceria e colaboração de caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com entidades congêneres;
6º - Pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo, bem como pelo ensino público e gratuito;
7º - Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa;
8º - lutar pela democracia permanente dentro e fora da escola, através do direito de participação nos fóruns deliberativos adequados;

Capítulo II
Do Patrimônio, sua Constituição e Utilização

Art.3º - O patrimônio do Grêmio será constituído por:
1º - Contribuição de seus membros;
2º - Contribuição de terceiros;
3º - Subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;
4º - Rendimentos de seus bens móveis ou imóveis que possua ou venha a possuir;
5º - Rendimentos auferidos em promoções da entidade.

Art. 4º - A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio e responderá por eles perante suas instâncias deliberativas;

#1º - O Grêmio não se responsabilizará por obrigações contraídas por estudantes ou grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.

Capítulo III
Da Organização do Grêmio Estudantil

Art. 5º - São instâncias deliberativas do Grêmio;
a) A Assembléia Geral dos estudantes;
b) O Conselho de Representantes de Classe;
c) A Diretoria do Grêmio.

Seção 1 - Das Assembléias Gerais

Art. 6º - A Assembléia Geral é o órgão máximo de deliberação da Entidade, nos termos deste Estatuto e compõe-se de todos os sócios do Grêmio e, excepcionalmente, por convidados do Grêmio, que abster-se-ão do direito ao voto.
Art. 7º - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente:
I - Para a posse da nova Diretoria eleita;
II - No dia 11 de agosto de cada ano, nas comemorações do "Dia do Estudante";

Parágrafo Único - A convocação para as reuniões serão feitas pelo Grêmio, através de edital, divulgado com antecedência de 48 horas.

Art. 8º - A Assembléia Geral reunir-se-á extraordinariamente, quando convocada por metade mais um do Conselho de representantes ou da Diretoria do Grêmio. Em qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo de vinte e quatro horas de antecedência, discriminando e fundamentando todos os assuntos a serem tratados, em caso não previsto neste Estatuto.

Art. 9º - A Assembléia Geral deliberará por maioria simples de voto, sendo obrigatório o quorum mínimo de 5% dos alunos da escola para sua instalação, ou em Segunda convocação, 30 (trinta) minutos depois, com qualquer número.

#1º - A realização das Assembléias Gerais Ordinárias e extraordinárias deverão ser comunicadas ao Conselho de Escola, sem prejuízo das aulas e com discriminação completa e fundamentada dos assuntos a serem tratados.

#2º - Quando da realização de qualquer evento ou reunião na sede, a Diretoria do Grêmio e seus associados serão responsáveis pela manutenção da limpeza, da ordem e por quaisquer danos materiais que venham a ocorrer no prédio da escola.

Art. 10º - Compete à Assembléia Geral:
a) Aprovar e reformular o Estatuto do Grêmio;
b) Eleger a Diretoria do Grêmio;
c) Discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas apresentadas por qualquer um de seus membros.

Seção 2 - Do Conselho de Representantes de Classe

Art. 11º - O Conselho de Representantes de Classe é a instância intermediária e deliberativa do Grêmio, é órgão de representação exclusiva dos estudantes e será constituído somente pelos representantes de turma, eleitos anualmente pêlos alunos de cada turma.

Art. 12º - O Conselho de representantes de Classe reunir-se-á ordinariamente, uma vez pôr mês e, extraordinariamente, quando convocado pelo Grêmio.

Parágrafo único - O Conselho de Representantes de Classe funcionará com a presença da maioria absoluta de seus membros, deliberando pôr maioria simples de votos.

Art. 13º - O Conselho de Representantes será eleito anualmente, no início do período letivo, em data fixada pelo Grêmio.

Art. 14º - Compete ao Conselho de Representantes de Classe:
a) Discutir e votar as propostas da Assembléia Geral e da Diretoria do Grêmio;
b) Zelar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre casos omissos;
c) Assessorar a Diretoria do Grêmio na execução de seu programa administrativo;
d) Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar, para esclarecimentos, qualquer de seus membros;
e) Deliberar, nos limites legais, sobre assuntos de interesse do corpo discente e de cada turma representada;
f) Eleger a Comissão Eleitoral que organizará as eleições.

Seção 3 - Da Diretoria

Art. 15º - A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes membros:
a) Presidente;
b) Vice-presidente;
c) Primeiro Secretário;
d) Segundo Secretário;
e) Primeiro Tesoureiro;
f) Segundo Tesoureiro;
g) Diretor social;
h) Diretor de Imprensa;
i) Diretor de esportes;
j) Diretor de Cultura:
l) Diretor de Ecologia;
m) Departamento Feminino;
n) Primeiro Suplente;
o) Segundo Suplente;

Parágrafo único - É vedado o acúmulo de cargos de direção.

Art. 16º - Cabe à Diretoria do Grêmio:
1º - Colocar em execução o plano aprovado, mencionado no inciso anterior;
2º - Dar à Assembléia Geral conhecimento sobre:
a) Normas estatutárias que regem o Grêmio;
b) As atividades desenvolvidas pela Diretoria;
c) A programação e a aplicação dos recursos do fundo financeiro;
3º- Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, submetendo-as a "Referendum" do Conselho de Representantes de Classe;
4º - Reunir-se, ordinariamente, pelo menos uma vez por mês e, extraordinariamente, a critério de seu presidente ou por solicitação de dois terços de seus membros.

Art. 17º - Compete ao Presidente:
a) Representar o Grêmio na escola e fora dela:
b) Convocar e presidir às reuniões ordinárias e extraordinárias da Diretoria;
c) Praticar "ad referendum" da Diretoria, os atos que por motivo de força maior se fizerem necessários, dando deles conhecimento na reunião subsequente;
d) Assinar juntamente com o tesoureiro, os documentos referentes ao movimento financeiro;
e) Assinar juntamente com o secretário a correspondência oficial do Grêmio;
f) Representar o Grêmio Estudantil junto ao Conselho da Escola e à Associação de Pais e Mestres (APM);
g) Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;
h) Desempenhar as demais funções inerentes ao cargo. Art. 18º - Compete ao vice-presidente;
a) Auxiliar o presidente no exercício de suas funções;
b) Substituir o presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento temporário e nos casos de vacância do cargo;
e) Desempenhar as demais funções inerentes ao cargo e fazer cumprir as normas do presente estatuto.

Art. 18º - Compete ao Primeiro Secretário:
a) Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;
b) Lavrar as atas das reuniões da Diretoria;
c) Redigir e assinar, juntamente com o presidente, a correspondência oficial do Grêmio;
f) Manter em dia os arquivos da Entidade.

Art. 19º - Compete ao Segundo Secretário:
a) Auxiliar o primeiro secretário no cumprimento de suas atribuições;
b) Substituir o primeiro secretário em seus impedimentos eventuais e em caso de vacância do cargo.

Art. 20º - Compete ao Primeiro Tesoureiro:
a) Ter sob seu controle direto todos os bens do Grêmio;
b) Manter em dia toda a escrituração do movimento financeiro do Grêmio;
c) Assinar, juntamente com o presidente, os documentos e balancetes, bem como os relativos à movimentação bancária;

Art. 21º - Compete ao Segundo Tesoureiro:
a) Auxiliar o primeiro tesoureiro em suas atribuições;
b) Assumir a tesouraria nos impedimentos do primeiro tesoureiro e nos casos de vacância do cargo.

Art. 22º - Compete ao Diretor Social:
a) Escolher os colaboradores de sua Diretoria;
b) Organizar festas promovidas pelo Grêmio;
c) Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os estudantes, com a escola e a comunidade;
d) Editar o órgão oficial do Grêmio;
e) Escolher os colaboradores de sua Diretoria.

Art. 23º - Compete ao Diretor de Imprensa:
a) Responder pela comunicação da diretoria com os sócios e do Grêmio com comunidade;
b) Manter os membros do Grêmio informados acerca dos fatos de interesse da classe;
c) Editar o boletim informativo oficial do Grêmio.

Art. 24º - Compete ao Diretor de Esportes:
a) Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;
b) Incentivar a prática dos esportes, organizando campeonatos internos;
c) Escolher os colaboradores de sua Diretoria.

Art. 25º - Compete ao Diretor de Cultura:
a) Promover a realização de conferências; exposições, concursos, recitais, shows e outras atividades de natureza cultural;
b) Manter relações com entidades culturais;
c) Escolher os seus colaboradores.

Art. 26º - Compete aos Primeiros e Segundos Suplentes os cargos vagos, na ordem em que ocorrer a vacância.

Capítulo IV - Dos Associados

Art. 27º - São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e freqüentes na unidade escolar bem como ex-alunos que queiram atuar no Grêmio.

# 1 - No caso de expulsão ou transferência, o aluno estará automaticamente excluído do quadro de gremista;

# 2 - As sanções disciplinares aplicadas pela Escola ao aluno não se estenderão às suas atividades como gremistas, fora do recinto escolar.

Art. 28º - São direitos do Associado:
a) participar de todas as atividades do Grêmio;
b) Votar e ser votado, observadas as disposições deste Estatuto;
c) Encaminhar observações, sugestões e moções à Diretoria do Grêmio;
d) Propor mudanças e alterações parciais ou completas do presente Estatuto em Assembléia Geral.

Art. 29º - São deveres do Associado:
a) Conhecer e cumprir as normas deste Estatuto;
b) Informar à Diretoria do Grêmio qualquer violação da dignidade da classe estudantil, cometida na área da escola ou fora dela;
c) Manter luta incessante pelo fortalecimento do Grêmio.

Capítulo V - Do Regime Disciplinar

Art. 30º - Constituem infrações disciplinares:
a) Usar o Grêmio para fins diferentes de seus objetivos, visando o privilégio pessoal ou do grupo;
c) Deixar de cumprir as disposições deste Estatuto;
d) Prestar informações referentes ao Grêmio, que coloquem em risco a integridade dos seus membros;
e) Praticar atos que venham ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus símbolos;
f) Atentar contra a guarda e o emprego de bens do Grêmio.

Art. 31º - A Diretoria é competente para apurar as presentes infrações.

Parágrafo único - Em qualquer das hipóteses deste artigo, será facultado ao infrator o direito de defesa perante a Diretoria ou a Assembléia Geral.

Art. 32º - Apuradas, as infrações serão discutidas na Assembléia Geral e aplicadas as penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do Grêmio, conforme a gravidade da falta.

Parágrafo Único - O infrator, caso seja membro da Diretoria, perderá seu mandato, devendo responder pelas perdas e danos, perante as instâncias deliberativas do Grêmio.

Capítulo VI - Das Eleições

Art. 33º - São condições para ocupar cargos eletivos:
a) Estar regularmente matriculado na unidade escolar e freqüentando as aulas.

Art. 34º - A apuração dos votos ocorrerá no dia imediato à realização das eleições.

Parágrafo único - A mesa apuradora será presidida por dois representantes de cada chapa concorrente.

Art. 35º - Será considerada vencedora a chapa que conseguir maior número de votos.
# 1 - Em caso de empate, haverá nova eleição no prazo de 10 ( dez ) dias letivos, concorrendo ao novo pleito todas as chapas anteriormente inscritas.

# 2 - Em caso de fraude comprovada, a mesa apuradora dará por anulado o referido pleito, marcando-se novas eleições no prazo de 10 (dez) dias letivos, concorrendo ao novo pleito todas as chapas anteriormente inscritas.

Art. 36º - A posse da Diretoria eleita será determinada pela mesma.

Art. 37º - A duração do mandato da Diretoria eleita será de um ano, a partir do dia da posse da mesma.

Capítulo VII - Disposições Gerais e Transitórias

Art. 38º - O presente estatuto só poderá ser modificado durante assembléia geral convocada especificamente para este fim.

Parágrafo Único – A convocação desta assembléia somente poderá ser feita por convocação de dois terços dos alunos da escola, ou por dois terços da diretoria do grêmio.

Art. 39º - A dissolução do grêmio somente ocorrerá quando for extinta a escola, revertendo-se seus bens às entidades congêneres.

Art. 40º - Nenhum sócio poderá se intitular representante do Grêmio sem a autorização, por escrito, da Diretoria.

Art. 41º - Excepcionalmente, em caso do presidente e o tesoureiro terem menos de 18 anos de idade, a abertura e a movimentação da conta bancária do Grêmio ficará sob a responsabilidade de um outro diretor ou pai de aluno membro do conselho da escola.

Art. 42º - Para que se cumpram as disposições contidas neste Estatuto, após a eleição da primeira Diretoria do Grêmio Estudantil, essa deverá encaminhar ao conselho de Escola a ata das eleições e a cópia do Estatuto, aprovado pela Assembléia Geral.

Art.43º - Revogadas as disposições em contrário, este estatuto entrará em vigor após sua aprovação em Assembléia Geral do corpo discente da unidade escolar.

BELÉM (PA), ___  de ______________ de 2012.


(assinatura da comissão pró-grêmio)



 Obs.: modelo de estatuto disponível em http://www.uje.com.br




VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR - SET/2012



SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ
EE MARIA GABRIELA RAMOS DE OLIVEIRA
   

VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR 


PREZADOS SERVIDORES, 

FIQUEM ATENTOS À PROGRAMAÇÃO DE CURSOS DA ESCOLA DE GOVERNO (EGPA) PARA O MÊS DE SETEMBRO/2012. OS INTERESSADOS DEVEM PROCURAR À DIREÇÃO DA ESCOLA E SOLICITAR A FICHA DE CADASTRO, PREENCHÊ-LA E ENTREGÁ-LA COM ANTECEDÊNCIA DE DUAS SEMANAS.


André Pureza
Diretor 






segunda-feira, 13 de agosto de 2012

15 DE AGOSTO - ADESÃO PARAENSE À INDEPENDÊNCIA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ
EE MARIA GABRIELA RAMOS DE OLIVEIRA


DIA DA ADESÃO DO PARÁ 

À INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 

15 DE AGOSTO



Você sabe porque 15 de agosto é feriado no Estado do Pará?
“Há exatos 189 anos, em 15 de agosto de 1823, foi assinada a Adesão do Pará à independência do Brasil. Um fato que determinou a história recente do Estado. A adesão aconteceu quase um ano depois do famoso grito às margens do Ipiranga.
Isso porque, naquela época, o país era dividido em duas Capitanias: A província do Grão Pará e Maranhão e a Província do Brasil. Os dois territórios faziam parte da colônia Portuguesa, mas quase não havia comunicação entre eles. O Pará se reportava diretamente a Portugal e pouco contato tinha com o resto do país.
Por ordem do Imperador Dom Pedro I, a esquadra comandada pelo almirante John Pascoe Grenfell desembarcou em vários estados forçando os que ainda não haviam aderido à Independência, a aceitar a separação definitiva entre Brasil e Portugal. Mas a missão deveria ir apenas até a Bahia. Não havia ordens para chegar ao extremo norte. Mesmo assim, eles desembarcaram no Porto de Salinas no dia 11 de agosto de 1823, conta o historiador João Lúcio Mazzini.
Golpe – Um blefe de Grenfell convenceu os responsáveis pelo Estado a aceitar a adesão. O Almirante trazia uma carta que seria de Dom Pedro I. O documento comunicava que os governantes do Pará deveriam se unir ao Brasil, caso contrário teriam os territórios invadidos. A esquadra imperial estaria esperando em Salinas, pronta para bloquear o acesso ao porto da capital e assim sufocar a economia, baseada nas exportações.
No mesmo dia 11, foi convocada uma assembleia no Palácio Lauro Sodré, sede administrativa na época. Acreditando na história e temendo um ataque, os governantes preferiram aderir à Independência, sob a condição de que os postos e cargos públicos fossem mantidos. A adesão foi assinada quatro dias depois, data escolhida para o feriado. A ata com as assinaturas faz parte do acervo do Arquivo Público do Estado do Pará.
Foi uma revolução que não mudou absolutamente nada. Deixamos de pertencer ao império português e passamos a pertencer ao império brasileiro, mas para as pessoas comuns; negras, índias e pobres, não houve mudança, explica o historiador. Foi realmente um golpe. Era uma esquadra formada por 100 homens sob o comando de Grenfell, que tinha apenas 23 anos. A população de Belém era de pelo menos 15 mil pessoas. Não havia possibilidade de confronto.
Revoltas – A manutenção do poder com a adesão resultaria, três meses depois, na Revolta do Brigue Palhaço, quando 256 pessoas foram confinadas no porão do navio São José Diligente e morreram asfixiadas, sufocadas ou fuziladas. A repressão contra os movimentos populares naquele momento que também culminou na Revolta da Cabanagem, em 1835, explica Mazzina. Se não fosse por esta união entre o Pará e o Brasil, nossa situação hoje poderia ser diferente. Poderíamos ter evoluído para um Reino Unido a Portugal ou ao Brasil ou mesmo para um país independente”.

Texto – Glauce Monteiro
Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
NO SITE: http://www.zedudu.com.br/



EDUCAÇÃO AMBIENTAL


SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO PARÁ
EE MARIA GABRIELA RAMOS DE OLIVEIRA



PROJETO 
MEIO AMBIENTE PRESERVADO: 
QUALIDADE DE VIDA E SUSTENTABILIDADE NO FUTURO  





A escola EE Maria Gabriela R. de Oliveira foi palco, mais uma vez, de importantes acontecimentos no campo da Educação Ambiental - EA. 


Professores e alunos realizaram, no final do 1º Bimestre de 2012, mais especificamente nos dias 26, 27 e 28 de Junho, a culminância do projeto "Meio Ambiente Preservado: qualidade de vida e sustentabilidade no futuro", cujas atividades permitiram o desenvolvimento da consciência ecológica e a sedimentação de valores e práticas de EA. 






A escola se metamorfoseou de "laboratório" às mais diversas experiências. A interdisciplinariedade e a contextualização do ensino foram os princípios fundamentais que nortearam as atividades de Educação Ambiental. 




Foram realizados palestras, passeio ecológico, exibição de vídeos e outras atividades, como a Horta Suspensa. Como disse Maria Ribeiro Pires, na obra  "Educação Ambiental na Escola": "Para garantir a melhoria do ensino é necessário um modelo novo de educadores, que se reciclam, que se aprimorem, apoiados no pilar fundamental da educação".

 Parabéns a alunos e professores!


Profº André Pureza 
Diretor